PRINCIPAIS MEDIDAS A IMPLEMENTAR PELO MUNICÍPIO EM 2018
Construção de novo reservatório de água, a fim de aumentar a capacidade de reserva e criar fonte alternativa de abastecimento à vila de Arruda dos Vinhos
Criação de ponto alternativo de abastecimento para o Sistema de Cardosas, com ligação à rede dos SMAS de Vila Franca de Xira (para situações de emergência)
Criação, por parte da EPAL, de pontos alternativos para o abastecimento ao concelho de Arruda dos Vinhos
Atualização do cadastro das infraestruturas da rede pública de abastecimento de água e criação de Zonas de Controlo e Medição de consumos e caudais (ZMC’s)
Implementação, nos sistemas de Cardosas e de Arruda dos Vinhos, de sistema de telegestão
Reforço do investimento financeiro para deteção e reparação de fugas
Reforço do investimento para a substituição de condutas mais antigas e demais órgãos da rede de abastecimento de água, numa perspectiva de modernização e otimização da mesma.
Colaboração com a EPAL para contínuo desenvolvimento do projeto WONE
Continuação do programa de troca de contadores mais antigos e com contagens mais elevadas
Continuidade nos programas de lavagem e desinfeção dos reservatórios da rede de abastecimento, numa ótica da manutenção da excelência da qualidade de água
Melhoramento no cruzamento dos consumos de consumidores/reservatório, para apuramento de perdas reais de água
Realização de conferências sobre o tema da água
Poupar e preservar a água é fundamental - Câmara Municipal dá o exemplo!
Apesar de não termos sentido ainda os efeitos nefastos que este período de seca tem provocado em outros locais do nosso País, o Município não deixa de se preocupar e acautelar situações indesejáveis das quais não podemos garantir de que estamos a salvo.
Nesse sentido, e para além dos esforços já implementados no passado recente de monitorização e substituição de condutas de Água, manutenção de reservatórios, substituição de regas em espaço público por outras soluções mais economizadoras de água, etc. (que nos permitirá em 2017, baixar a fasquia dos 50% de perdas de água na rede), o
Município de Arruda vai dedicar especial atenção nos anos de 2018 e 2019 - desde logo dotando o orçamento municipal para 2018, com mais de 200 mil euros de investimento direto neste setor específico, e a promoção de conferências e debates de sensibilização e reflexão sobre esta área - a este tema e em especial a este recurso único e essencial à vida de todos.
Durante largos anos este foi um setor em que o desinvestimento foi visível e as repercussões de tais decisões começam agora a agravar-se.
A água consumida no nosso Concelho é quase exclusivamente fornecida pela
EPAL, no entanto a entrada na mesma na rede Municipal concentrava-se em um único ponto de entrega, caso existisse alguma falha nesse ponto, o risco de quase toda a população ficar sem abastecimento de água era bem real. Tendo em conta esta situação, a Câmara Municipal e a EPAL estão a criar condições para existir mais pontos de reserva de água para colmatar / atenuar eventuais problemas futuros desta natureza.
Outro aspeto a ter em conta é a nossa rede de distribuição em baixa, grande parte da mesma obsoleta a necessitar de intervenções urgentes para evitar as elevadas perdas de água que acontecem atualmente, perdas essas que comprometem o Município do ponto de vista da eficiência na gestão deste recurso e do ponto de vista financeiro. O investimento referido acima, para 2018, será canalizado, entre outras para, implementar a instalação de mais equipamentos de monitorização e gestão do sistema de água, substituição de condutas mais deterioradas, continuar a conservação de reservatórios existentes bem como a construção de pelo menos mais um novo reservatório de água na rede em baixa.
Este investimento financeiro pelo orçamento camarário prende-se com a necessidade sentida de estancarmos algumas das deficiências sentidas neste setor e que nos levam a desperdícios avultados deste recurso.
No entanto, este terá de ser um
esforço de tod@s, Município e Cidadãos em geral, pois a cultura do desperdício de água que infelizmente tem sido uma realidade ao longo dos últimos milhares de anos tem de ser estancada, sob pena de um dia este recurso fundamental às nossas vidas desaparecer, e com isso ser o futuro dos “nosso Filhos” a ficar em sério risco.
Água – Um recurso com limites
Para além da “espuma dos dias” e da pertinência do tema pela agenda mediática e pelos acontecimentos recentes no país, nomeadamente a “seca prolongada”, nunca é demais reforçar a ideia que a Água, assim como o Sol, é um recurso natural indispensável à vida no planeta Terra. Possui um enorme valor económico, ambiental e social, fundamental à sobrevivência do Homem e dos ecossistemas no nosso planeta. Por muitos milhares de anos, subsistiu a ideia (errada) que a Água era um recurso infinito. Esta ideia tinha como base a “abundância” deste recurso natural na Natureza.
De há uns anos a esta parte, o desperdício, ou o consumo descontrolado e ineficiente, aliado ao aumento na procura deste recurso, tornou-se num problema que requer a atenção de tod@s, devido à decrescente disponibilidade de água doce no nosso planeta. Se tivermos em conta que diariamente usamos a água nas mais diversas atividades na nossa vida (higiene pessoal, alimentação, rega e limpeza, indústria e agricultura), e, muitas vezes, a não ser quando ela falta, nem sequer lhe damos a devida importância, isto é claramente um sinal que teremos (tod@s) que mudar de atitude.
A nível mundial, e numa perspetiva geral a Água é usada pelo Homem em três grandes grupos: agricultura, indústria e consumo doméstico. Sendo que, a maior quantidade de água é usada na agricultura, seguindo-se a indústria e por fim o consumo doméstico.
Consumo urbano doméstico de água
Contem como sempre com este Executivo para sermos um exemplo de boa gestão e controlo, tal como sabemos que podemos contar Consigo para nos apoiar e ajudar neste objetivo que tem como fim último a sustentabilidade ambiental do nosso Concelho.
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