A Direção-Geral do Património Cultural procedeu à abertura do procedimento de classificação das 1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, onde se integram as obras militares existentes no concelho de Arruda dos Vinhos: Forte do Cego e Forte da Carvalha (recuperadas pela Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, no âmbito da implementação da Rota História das Linhas de Torres), Forte do Paço e Estrada Militar de Ajuda-Bucelas.

De acordo com o Anúncio n.º 12/2013, publicado na 2.ª série do Diário da República de 14 de janeiro, as estruturas militares que vão ser avaliadas neste processo situam-se nas freguesias de Arranhó, Arruda dos Vinhos e S. Tiago dos Velhos.

O conjunto das LINHAS DE TORRES é composto por fortes, baterias, escarpamentos e estradas que, no início do século XIX, estiveram na origem do inovador sistema estratégico-militar defensivo criado pelo General Wellington, para fazer face à terceira invasão francesa e impedir a conquista da cidade de Lisboa.

A Rota Histórica das Linhas de Torres é um projeto turístico-cultural da Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres (PILT), constituída por seis municípios – Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira – com o objetivo de recuperar e valorizar este património histórico-militar, criando um produto de grande qualidade e interesse, a ser associado a outros da região, como a gastronomia, as atividades de ar livre, a natureza e o restante património edificado.