Aviso à população - Precipitação, Vento Forte e Agitação Marítima
// 12-11-2014
De acordo com a informação meteorológica disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se a partir do fim do dia de hoje, 12 de novembro, e para as próximas 48 horas, um agravamento das condições atmosféricas.
- Períodos de chuva por vezes forte com condições para a ocorrência de trovoada, com maior intensidade e persistência no Minho e Douro-Litoral, durante a madrugada e manhã de amanhã, e novamente, a partir do fim do dia de amanhã e até ao fim da madrugada de sexta-feira, e também com maior intensidade no fim do dia de amanhã, no Algarve;
- Vento de sudoeste por vezes forte até 70 km/h no litoral oeste e da ordem dos 90 km/h nas terras altas, nas regiões do norte e do centro, a partir do fim do dia de hoje e até ao início da manhã de sexta-feira;
- Agitação marítima na costa ocidental com ondas de noroeste entre 4 e 5 metros, até ao fim da tarde de hoje e novamente a partir do início de sexta-feira e até domingo.
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte.
O SMPC recorda que, o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.