Festival Políticas à P’arte

“Qualquer imagem sugere, imediatamente, coisas. Sim. Podem ser memórias, sentimentos, mais ou menos aprazíveis, mas sobretudo exerce efeito sobre a nossa capacidade de reagir, refletir e de nos posicionarmos perante algo”.
Diante uma imagem “cartoonizada”, o artista Celso Ameixa convida-nos ao exercício de observação e reflexão, onde cada um de nós possa interpretar o que vê a sua maneira.
Numa partilha, o artista convoca-nos para “olhar o mundo com os olhos de quem representa, pensa e recria, por liberdade e amor.”

Integra a exposição o vídeo do tema musical War’End, cuja ilustração é da autoria de Celso Ameixa

Em formato acústico de vozes e guitarras, a língua portuguesa ganha nova expressão, cor e emoção neste espetáculo intimista, com as composições próprias de João Afonso e do seu tio José Afonso.

Bilhetes: 5€

Local: Auditório Municipal

Com a Associação 25 de Abril


O Clube de Leitores e da Leitura surge com novos contornos e aberto à comunidade, com um dinamizador diferente por sessão. Para este serão, foi convidada a Associação 25 de Abril, que se faz representar através do seu associado, Manuel de Oliveira e Sá, e que nos conduzirá por “livros e leituras de Abril”.

Para participar, basta ter curiosidade, querer aprender ou partilhar livros e leituras. Apareça!


MANUEL OLIVEIRA E SÁ
Casado, dois filhos e três netos, natural de Lisboa, com 74 anos e residente em Carcavelos.
Formado em Economia pelo Instituto Superior de Economia de Lisboa (actual ISEG).
Carreira Profissional na Industria Farmacêutica, nas áreas Financeira, Comercial e Administração durante mais de 35 anos e presentemente reformado.
Cumpriu o Serviço Militar Obrigatório entre 1969 e 1973.
Sócio da Associação 25 de Abril e atualmente membro da sua Direção.
Interesse particular na História contemporânea de Portugal: Ditadura, Resistência anti fascista, Guerra Colonial e Revolução do 25 de Abril de 1974.

Público: Geral

Local: Sala Jardim

//// Apresentação dos resultados
e avaliação da ação piloto do projeto Connect Yourself

//// “DEMOCRACIA AQUI, DEMOCRACIA AGORA”
Apresentação da Campanha do Conselho da Europa:
A revitalização da Democracia


Local: Auditório Municipal

Com Samuel Úria e Carlos Alves

À arte não basta o entretenimento. Já fez muita política. Concordamos nisso, certo?

Já fez teatro. Apresentou-se em murais. Acabou na rua como poesia. Já arranjou maneira da cantiga ser uma arma. Etc., etc.

Pela sua história é impossível imaginar a arte sem a capacidade de fazer política. Entendemo-la como competente nisso. Seja pela forma escrita, através da palavra, visual ou sonora. Mas, sempre politizada. Não precisa de filiação partidária.

No entanto, hoje falamos, facilmente, verdade a mentir. Chamamos-lhe pós-verdade. Ou fake news. Até porque falar não custa. E divulgar tem hoje custo zero. A isso, também, chamamos redes sociais. E tem dimensão viral. Tudo muito fácil. Tudo pouco crítico. Sinais dos tempos? O que fazer? Fact checking? Como pode a arte contribuir? Especialmente em tempos populistas. Ao tema dedicamos uma Talk. Com um nome grande da música portuguesa: Samuel Úria. Um momento importante… Políticas à P’Arte.


Público: Geral
Local: Sala Jardim

Bilhetes: 5€
Público: Geral

Local: Sala Clube Recreativo Desportivo Arrudense
Canções do pós-guerra

“Canções do Pós-Guerra” foi o título que Samuel Úria escolheu para o seu mais recente disco publicado em 2020. Premonitório? Talvez… dizem que a arte tem essa capacidade, esse recurso de preceder os acontecimentos. Neste caso, esta “guerra” será, como sempre, interior e espiritual. Uma vez mais, Samuel Úria obriga-nos a olhar para dentro. Não num exercício egocêntrico mas antes como parte de um caminho de necessária partilha.

Efetivamente, o repertório deste novo trabalho de onde se destacam até à data “Fica Aquém”, “O Muro” ou “Aos Pós”, foi composto e gravado em período pré-pandemia. Aliás, o disco teve data de edição coincidente com o confinamento e só a impossibilidade de ter a atenção do público, levou ao seu adiamento. E por muito que se apregoe que este “Canções do Pós-Guerra” é o disco mais confessional de Samuel Úria, tal como em registos anteriores, ou ainda mais, as suas composições confrontam-nos connosco próprios, algo que só as “canções eternas” têm a capacidade de provocar.

Mas este concerto, ainda que marcado por “Canções do Pós-Guerra”, tem ainda o propósito de conduzir o público numa viagem à criatividade de Samuel Úria, num percurso que terá um pé nos seus trabalhos anteriores e em que terão óbvio destaque temas que fazem do “trovador das patilhas” no mais interessante cantautor do século XXI – “Lenço Enxuto”, “É preciso que eu diminua”, “Fusão” ou “Teimoso”, são obrigatórios. E se esperam que a jornada seja tranquila, desenganem-se, o conforto dos vossos lugares vai ser frequentemente assaltado pela energia explosiva com que Samuel desequilibra (ou deveríamos dizer, equilibra) os momentos de intimidade.

A história do 25 de Abril é quase sempre contada por corajosos capitães, poetas e cantautores, revolucionários, intelectuais e dirigentes de partidos. Todos homens. De fora, ficam as mulheres que estiveram na linha da frente no combate ao regime, que também sofreram ameaças de prisão, tortura e morte, que renunciaram à família e até à própria identidade. “Às escondidas, elas também fizeram a Revolução” é uma investigação da revista digtal DIVERGENTE sobre o dia-a-dia e as vivências das mulheres que mergulharam na clandestinidade durante a ditadura em Portugal. Este trabalho faz, pela primeira vez, um mapeamento das casas clandestinas, apresenta uma compilação de nomes e moradas que, até hoje, nunca tinha sido feita, e reúne testemunhos, com base em documentos de arquivos e entrevistas.

Parceria com a DIVERGENTE - Revista digital de jornalismo narrativo

Público: Geral

Local: Auditório Municipal

Inserido no Festival Políticas à P’Arte, a Biblioteca Municipal Irene Lisboa apresenta o documentário JOSÉ e PILAR de Miguel Gonçalves Mendes. Um relato sobre a vida do grande escritor português José Saramago e sua mulher, Pilar del Rio, enquanto ele termina um de seus livros em sua casa na Espanha. O quotidiano simples e amoroso do casal é retratado de forma singela e direta.

Entrada livre, limitada à lotação da plateia.

Público: Geral
Local: Auditório Municipal