A Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos aprovou, por maioria, com abstenção do Vereador do PSD, em reunião ordinária de 22 de abril de 2019, os documentos de prestação de contas de 2018.

Com receita cobrada no valor de 13.941.433€, e despesa que ascendeu a 13.966.731€, a prestação de contas de 2018 caracteriza-se, para o Presidente de Câmara, André Rijo, “pelo elevado grau de execução, na ordem de 91%, superior a anos anteriores, conseguido sem recurso a receitas extraordinárias” (85% em 2017, 90% em 2016, contrastando em muito com as taxas de 69% em 2012 e 59% em 2011).

O exercício de 2018 ficou marcado pelo elevado rigor e controlo orçamental e o cumprimento da LCPA (Lei dos Compromissos e dos pagamentos em atraso), designadamente, pela ausência de pagamentos em atraso no final do exercício, e pelo reforço sustentado do saldo de fundos disponíveis, pelo reforço da autonomia financeira, e pela redução da dependência face aos fornecedores.

Verificou-se em 2018 a manutenção do esforço de contenção da despesa já registado nos últimos três anos, o que permitiu no último exercício reduzir os níveis de endividamento em cerca de 425.000,00 euros (cerca de 7,6%), situando-se a dívida total no final do exercício em 5,14 milhões de euros.

De registar igualmente a consolidação da tendência decrescente dos últimos anos, em matéria de Prazo Médio de Pagamentos (PMP), o qual reduziu de 40 dias (em 2016 e 2017) para 38 dias (em 2018), encontrando-se dentro da meta traçada aquando da preparação dos documentos previsionais (inferior a 60 dias).
Da atividade municipal de 2015, há a destacar uma mudança de paradigma no âmbito local, com uma especial focalização do Executivo nas pessoas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações.

O Presidente da Câmara fez questão de destacar, entre muitos, alguns dos projetos/ações que se concretizaram durante a gerência de 2018, como por exemplo: conclusão da construção do Parque Urbano das Rotas, as obras de requalificação do Centro Escolar de Arruda dos Vinhos e a instalação do Laboratório Irene Lisboa, investimento na rede de águas e saneamento, com especial enfoque na rede de A-do-Baço e Alcobelas, investimento na rede viária, sobretudo na pavimentação de vias que não tinham ainda alcatrão, o reforço dos projetos sociais e culturais, a implementação de sistemas mais inteligentes no combate ao desperdício de água, assim como a requalificação de espaços públicos pelas freguesias, em articulação com estas.